domingo, 11 de agosto de 2013

FÉ E CRENÇA EM DEUS NA VISÃO DE UM CINEASTA QUE SE PERDEU

Eles estão entre nós e suas intenções não são as melhores. A isolada família do ex-reverendo Graham Hess (Mel Gibson) experimenta o assédio de alienígenas belicosos. O quinto filme de M. Night Shyamalan é obra paradoxal. Valoriza a fé e crença em Deus como elementos essenciais de afirmação e segurança, ainda mais em situações de incerteza e instabilidade. Novamente o diretor se aventura pelas sendas do imponderável. Porém, Sinais (Signs, 2002) não passa com facilidade pelo crivo do espectador cético. Por outro lado, reafirma o talento do realizador na criação de climas e sugestões. Dispensa a pirotecnia de efeitos especiais. Vale-se tão somente de elementos puramente cinematográficos: câmeras em movimentos suaves e sutis; fotografia dissolvendo a materialidade do real; edição de som elevando a percepção do aparentemente inaudível. 







Sinais
Signs

Direção:
M. Night Shyamalan
Produção:
Frank Marshall, Sam Mercer, M. Night Shyamalan
Touchstone Pictures, Blinding Edge Pictures, The Kennedy/Marshall Company
EUA — 2002
Elenco:
Mel Gibson, Joaquin Phoenix, Rory Culkin, Abigail Breslin, Cherry Jones, M. Night Shyamalan, Patricia Kalember, Ted Sutton, Merritt Wever, Lanny Flaherty, Marion McCorry, Michael Showalter, Kevin Pires, Clifford David, Rhonda Overby, Greg Wood, Paul L. Nolan, Ukee Washington, Babita Hariani, Adam Way, Angela Eckert, Jose L. Rodriguez, Paul Wilson e os não creditados Thomas Griffin, Chuck Pressler e Samantha Steffen.



M. Night Shyamalan durante as filmagens de Sinais



Sinais é a quinta realização de M. Night Shyamalan[1]. Segue ao desconcertante Corpo fechado (Umbreakable, 2000). Este é imediatamente posterior ao seu maior sucesso, O sexto sentido (The sixth sense, 1999). Ele estreou na direção em 1992 com o obscuro Praying with anger, inédito no Brasil. Seis anos após apresentou o segundo trabalho, o pouco visto Olhos abertos (Wide awake, 1998). Percebem-se nesses títulos a recorrência aos temas envolvendo experiências místicas e sobrenaturais. Praying with anger, aparentemente revestido de tonalidades autobiográficas, acompanha a jornada de um jovem hindu, radicado nos Estados Unidos, ao reencontro das raízes e da verdade interior. Em Olhos abertos, um garoto de 10 anos, atordoado pela perda do avô, eleva questionamentos a Deus. Mortos e vivos interagem em O sexto sentido. Já o assombro da invulnerabilidade ilustra a narrativa de Corpo fechado.


No paradoxal Sinais o foco reside na provação do ex-reverendo Graham Hess (Gibson) pelos meandros da fé. Ele a perdeu com a morte da esposa Patricia Colleen Hess (Kalember) em brutal acidente de trânsito. Desde então, experimenta relação tensa e contraditória com Deus enquanto tenta refazer a vida em regime de reclusão na propriedade rural em Bucks County, Pennsylvania. Acompanham-no o irmão Merrill (Phoenix) — jogador de baseball fracassado e sem rumo — e os filhos: o asmático e resoluto Morgan (Culkin) e a caçula e impressionável Bo (Breslin).


O ex-reverendo Graham Hess (Mel Gibson) com o irmão Merrill (Joaquin Phoenix)


Quando o filme começa, Graham está no sexto mês da viuvez. É noite. Ele e Merrill são despertados por sons estranhos. Logo percebem que as crianças não estão presentes. Os cães ladram, alvoroçados. Morgan e Bo são encontrados no centro do milharal, em estado de perplexidade. Parcelas consideráveis da vegetação foram vergadas rente ao solo, formando o desenho de gigantescas e simétricas formas circulares. As investigações sobre o fenômeno logo descartam a autoria de arruaceiros. Mas a situação de irrealidade se acentua quando um dos cães é sacrificado por Morgan após ameaçar Bo. Ela começa a sofrer de insônia e a abandonar copos repletos de água — contaminada, segundo alega — por todos os cantos da casa.


A família Hess no milharal da perplexidade

A impressionável Bo (Abigail Breslin) - em sua fixação por copos com água - com o irmão Morgan (Rory Culkin)


Os primeiros momentos de Sinais revelam o apuro de Shyamalan. Ele, de fato, entende do metieur. Sabe criar climas, recorrendo tão somente aos elementos cinematográficos. A câmera se movimenta suavemente, assumindo ares investigativos, pronta a revelar surpresas que não se evidenciam e mantendo o espectador em estado de prontidão. A fotografia de Tak Fujimoto acentua a atmosfera de estranhamento, como se dissolvesse a materialidade das coisas, conferindo aspectos fugidios à realidade. A tudo isso se junta um trabalho de edição sonora que aguça a percepção do inaudível.


Graham Hess (Mel Gibson), Merrill (Joaquin Phoenix) e Morgan (Rory Culkin)


Unidos, câmera, fotografia e edição de som ampliam a sensação de isolamento geográfico que parece se apoderar da propriedade de Graham após os primeiros e estranhos acontecimentos noturnos com seus inevitáveis efeitos. Ao mesmo tempo, tem-se a impressão de que o ambiente é comprimido, mesmo em campo aberto, envolvendo os personagens em insólita situação de claustrofobia. Os comentários musicais de James Newton Howard, à base de violinos, oferecem tensos e inquietantes acordes, mantidos em compasso constante. O compositor não recorre aos crescendos exagerados, que só desviam a atenção dos elementos propriamente fílmicos. As influências de Bernard Herhman na trilha musical são evidentes. Preenchem a realização com referências hitchcockianas, não apenas devido à atmosfera de inquietação, ao suspense e ao ponto de vista subjetivo que preenchem as tomadas. Na verdade, é o poder de criar sugestões com as imagens que é recuperado, algo que parecia perdido para o cinema americano após o período de auge nos anos 40 e 50, principalmente nas realizações voltadas aos gêneros de horror e ficção científica. Nesse sentido, apesar de ser uma produção contemporânea, Sinais remete a um estilo que, infelizmente, tornou-se antiquado pela falta de sutileza de muitas realizações contemporâneas. É, pois, um filme plenamente saudável. Dispensa a pirotecnia das inserções apelativas e de efeitos especiais gratuitos que somente despertam e animam a visceralidade mais primitiva do espectador carente de adrenalina, mas fazendo pouco por suas capacidades propriamente reflexivas.


Sinais tem por ponto de partida um acontecimento real, em princípio de procedência misteriosa, que deu ensejo a muitas conjecturas. A partir dos anos 70, as formas circulares vistas no milharal de Graham Hess — denominada agroglifos — começaram a aparecer em plantações diversas espalhadas pelo mundo, inclusive no Brasil. Ainda não surgiram explicações convincentes para o fenômeno. Porém, já se provou que podem resultar de atividades humanas. Mesmo assim, abundam os defensores da ação extraterrestre. Em Sinais, resultam da interferência de aliens que não tardam a dar as caras, afetando ainda mais a já abalada estabilidade dos Hess. Pela televisão, Graham e seus familiares são informados da dimensão planetária do fenômeno e do caráter pouco amistoso e destrutivo dos intrusos. São transmitidas, inclusive, imagens tomadas no Brasil, na gaúcha cidade de Passo Fundo, expondo a perturbação que um invasor, exibido em corpo inteiro, provocou numa festa doméstica. Infelizmente, para nós brasileiros, as pronúncias percebidas na transmissão denunciam o sotaque do português falado em Portugal, evidenciando, mais uma vez, a desatenção e a ignorância de produtores e realizadores dos Estados Unidos para aspectos culturais estrangeiros.


Os agroglifos em meio ao milharal dos Hess


O interessante na história de Sinais é exatamente a forma de contá-la. Há a invasão extraterrestre, é certo. Porém, na verdade, ao contrário do que poderia ser valorizado numa realização convencional, a movimentação dos alienígenas em si importa muito pouco. Funciona mais como um pretexto para revelar, isso sim, os abalos provocados por fenômeno de origem tão distante e extracotidiana no seio de um grupo restrito e isolado. Depois de passar por traumática experiência de perda, a família Hess se desestabilizou ainda mais após Graham, sua principal referência, romper com os pilares da fé e da crença irrestrita em Deus, elementos que atribuíam confiança e segurança a todos, principalmente às crianças, e logo num momento tomado pela incerteza e iminência do perigo. Os eventos, apesar de globais e objetivos, são vivenciados como experiência íntima, afetando os indivíduos em suas subjetividades. As informações divulgadas pela TV acentuam o ostracismo da família. Basicamente, é a televisão que a relaciona ao mundo exterior. Fora isso, está reduzida à impotência traduzida pela impossibilidade de interação com outros. Toda essa situação aproxima a realização de importante referencial: a novela de ficção científica A guerra dos mundos (The war of the worlds, 1898), de H. G. Wells, principalmente da recriação radiofônica por Orson Welles, em 1938. O futuro diretor de Cidadão Kane (Citizen Kane, 1941) apavorou ao extremo os estadunidenses com uma suposta invasão marciana irradiada “realisticamente”. Os Hess, apalermados diante da TV, são tomados pela mesma experiência assustadora que paralisou os radio-ouvintes de Welles entrincheirados em suas casas, principalmente os moradores de regiões ermas e longínquas.


Diante de Merrill (Joaquin Phoenix), Graham Hess (Mel Gibson) tenta acalmar a filha Bo (Abigail Breslin)


A emergência do imponderável, o isolamento, a falta de explicações plausíveis para o fenômeno, os abalos provocados na consciência, a procura de referências e estruturas de apoio diante do medo e da instabilidade são os elementos que interessam a Shyamalan. Na sequência que seria a da última refeição dos Hess — já com a residência totalmente fortificada ao assédio dos aliens —, fé e crença em Deus se apresentam como esperança. Os invasores podem atacar a qualquer momento. Mas Graham se recusa a fazer a oração pedida por Morgan, reagindo irado às saídas transcendentais, atitude que constrange e assusta a todos. Inclusive porque, momentos antes, pela TV o locutor encerrara a transmissão apelando à proteção de Deus, com a câmera fechando significativamente o foco sobre o rosto perplexo de Graham. No espalhafatoso e histérico O dia da independência (Independence Day, 1996), de Roland Emmerich, havia a presença tranquilizadora do Presidente dos Estados Unidos, infundindo confiança aos assustados terráqueos, e o decisivo apoio de pilotos heróicos apoiados por experts em informática na luta contra o invasor espacial. Em Sinais há apenas os Hess afligidos por básicos temores e fragilidades, aprisionados em casa, cercados pelas ameaças que podem chegar do céu ou do milharal assombrado.


O tema básico de Sinais pode desagradar aos espectadores mais céticos. Afinal, a encenação está direcionada à redenção pela fé. Não é assunto de menor importância. Mas, talvez, o encaminhamento da questão não seja dos mais animadores. Mesmo assim, não há como negar as qualidades essencialmente cinematográficas do drama. Por outro lado, como prever o modo de reação dos homens, por mais críticos que sejam, diante de situação extrema como a enfrentada pela família Hess? Só mesmo vivenciando-os concretamente para saber. Para Graham, principalmente, todos os insólitos acontecimentos se apresentam como um desconfortável pesadelo, recriado e traduzido com competência cinematográfica. As sequências no milharal, espaço de campo visual reduzido pela onipresença das folhagens, lugar que parece não ter começo e fim, acentuam vivamente as sensações de perda e pequenez frente ao desconhecido. As tomadas nas proximidades da casa, com a câmera se movimentando na ordenação de planos subjetivos, também ampliam as situações de desconforto e orfandade.


Graham (Mel Gibson), Bo (Abigail Breslin), Merrill (Joaquin Phoenix) e Morgan (Rory Culkin): captando sinais


Por fim, há o confinamento dos personagens no porão, assediados pelos alienígenas e lançados em meio ao jogo de luzes e sombras, um lugar de onde não se pode simplesmente sair. Nesse refúgio claustrofóbico por excelência, Morgan sofre, afastado de aparelhos e medicamentos, o que poderia ser um mortal ataque de asma. O desespero se apossa de Graham. Frente à possibilidade de outra insuportável perda, ele se estreita ao filho. Ajudando-o apenas com corpo e voz, emite exortações de ódio a Deus. Ao mesmo tempo, pode contar somente com o recurso da fé, dada a extremidade do momento. O reencontro do ex-reverendo com suas profundas convicções, até então dadas como perdidas, recompõe a confiança abalada de todos. Logo, pelo rádio, chegam informações que confirmam a repentina e definitiva partida dos invasores. Algo os assustou. Mas algum alien sempre fica para trás, logo aquele que se refugiou na despensa da casa do inconsolável Ray Reddy (Shyamalan) — o involuntário atropelador de Patricia — e que teve parte dos dedos cortados à faca por Graham. O retardatário quer vingança. Apossa-se do ainda combalido Morgan. Chega a hora da redenção de Merrill. Estimulado pela firme e renovada convicção do irmão, reencontra a forma que julgava perdida com o taco de baseball. Desfere certeiro e violento golpe contra o intruso. O impacto lança sobre a criatura um móvel e alguns dos muitos copos com água que Bo abandonara pela casa. Descortina-se, então, a verdade por trás do recuo dos invasores — uma das fragilidades de Sinais: a água é mortal para eles! Puxa!!!! E foram dar com os costados num planeta formado por 80% de água, assim como os terráqueos de cujos corpos pretendiam se apoderar? Possuíam, pelo visto, o mais precário sistema de informações do universo.


Se o roteiro e a direção permitiram a Sinais irrepreensível ordenamento cinematográfico, o mesmo não se deu com relação às questões referentes ao rigor e plausibilidade da história. Além do mais, alguns momentos constrangedores, envolvendo Merrill, poderiam ser claramente evitados: acordando de supetão e caindo da cama; usando o chapéu de papel de alumínio bolado por Morgan, como prevenção à abdução; e reforçando a barreira de proteção contra a entrada dos aliens com uma latinha vazia de refrigerante. Provavelmente, tais cenas pretendiam conferir alguma descontração em meio à tensão. Mas o tiro saiu pela culatra do humor involuntário.


Chapéus de papel de alumínio contra a abdução
Morgan (Culkin),  Merrill (Phoenix) e Bo (Breslin) em constrangedor momento de humor involuntário


As interpretações estão entre os pontos fortes de Sinais. Mel Gibson, geralmente preguiçoso e desinteressado, rende muito bem sob o tacão de Shyamalan. Seu Graham Hess (papel que fora cogitado para Paul Newman e Clint Eastwood) é um convincente retrato de alguém em estado de letargia, revirado por permanentes e humanizadoras dúvidas. Joaquim Phoenix também não decepciona como o irmão angustiado tentando reencontrar o melhor que sabe fazer depois que foi destinado a esquentar lugar na área sombreada do fracasso. As crianças Rory Culkin e Abigail Breslin também estão surpreendentes. Breslin conheceu a consagração quatro anos após Sinais, em A pequena Miss Sunshine (Little Miss Sunshine, 2006), de Jonathan Dayton e Valerie Faris.






Produção executiva: Kathleen Kennedy. Roteiro: M. Night Shyamalan. Música: James Newton Howard. Direção de fotografia (Du Arte color): Tak Fujimoto. Montagem: Barbara Tulliver. Produção de elenco: Douglas Aibel. Desenho de produção: Larry Fulton. Direção de arte: Keith P. Cunningham. Decoração: Douglas Mowat. Figurinos: Ann Roth. Assistente de maquiagem: Donald A. Kozma. Assistente de penteados: Waldo Sanchez. Direção de segunda unidade: Brick Mason. Estagiário do Directors Guild of America: Maya Choldin. Executivo no cargo de produção pela Blinding Edge Pictures: Jose L. Rodriguez. Gerente de unidade de produção: Sam Mercer. Maquiador principal: Bernadette Mazur. Penteados: Francesca Paris. Primeiro assistente de direção da segunda unidade: Frank Ferro. Primeiro assistente de direção: John Rusk. Segundos assistentes de direção: Alison C. Rosa, Kathryn Shertzer. Supervisão da pós-produção: Abigail Callahan. Supervisão da produção: Lynn Andrews. Supervisão de produção de locações: Jim Scaife. Arte cênica: Greta Alexander, Krzysztof J. Bratun, Kendra D. Wadsworth, Gary Wimmer, Stacie M. Ziegenfuss, Thom Bumblauskas, Janet Cleveland, Jennifer Desnovée, Anne Donovan, Alicia Jacobson, Erika S. Katz, Laila Kjoersvik Swanson, Lori Marks, Cricket McGehee, Ricky Riggs, Nell Stifel, Nancy Stroud, Ricky Bowen. Assistente de contra-regra: R. Vincent Smith. Assistente de decoração: Christine Wick. Assistentes de revestimento com tecidos: Janice E. Manser, Danny Wagner. Assistente do departamento de arte: Nicole Marsella. Assistentes de direção de arte: James C. Feng, Marion Kolsby, Scott P. Murphy. Camareiros no set: Michael T. Galvin, William F. Hennessy Jr., Morgan Miller, Jim Orr, Sharon Potts, Charles J. Scott, Tom Watkins, Jim Williams. Capataz de arte cênica: Lewis Bowen. Capataz de locações: Paul Maiello. Capataz do milharal: Jon E. Graf. Carpintaria: Jeff Zook. Chefe de equipe do departamento de arte: Joseph Siwinski. Confecção de artefatos: Chip Eccles. Construções: John J. Breen, Jon C. Breen, Edward R. Geller, Christopher F. Graneto, William J. Hamilton Jr., Richard Kelusak. Buddy Lawn, Alan J. Mehlbrech, Duncan Spencer, Tim Weston, Stacie M. Ziegenfuss. Contra-regra: Kevin Ladson, Kia Steave-Dickerson. Coordenação do departamento de arte: Sameena Usmani. Coordenador de construções: Paul Williams. Escritório de construções: Skylar Schmidt. Jardinagem: James 'Jimbo' Breen, Robert Butch Samarzich. Máquinas de construções: Tim Callahan, Jonathan A. Davidson, Tony Denoi, John J. Donaghy. Material elétrico: Chris Bauer. Revestimento com tecidos: Christine M. Sysko. Storyboard: Brick Mason. Edição de diálogos e combinação de sons: Tony Martinez. Edição de diálogos: Hugo Weng. Edição de efeitos sonoros: Michael W. Mitchell. Edição de ruídos de sala: Paul Berolzheimer. Efeitos sonoros de vozes: Ambition Sandamela. Gravação de combinação de sons: Chris Fitzgerald, Douglas Murray, Marsha Sorce. Gravação de efeitos sonoros: Eric Potter, John P. Fasal. Gravação de som: Bob Olari (não creditado). Mixagem da combinação de sons: Eric Gotthelf, Greg Steele, Paul J. Zydel. Mixagem da regravação de som: Lee Dichter, Michael Semanick. Mixagem de som: Tod A. Maitland. Operador de boom: Michael Scott. Planejamento de som: Maurice Schell (não creditado), Richard King. Primeiro assistente da edição de som: Linda Yeaney. Ruídos de sala: Brian Ruberg, Nancy Parker. Segundo assistente de edição de som: Andrew Bock. Supervisão da edição de som: Richard King. Supervisão de diálogos: Michael Haight. Supervisão de efeitos sonoros: Caseline T. Kunene. Supervisão de ruídos de sala: Gary A. Hecker, Patricio A. Libenson. Supervisor de combinação de sons: Michael Haight. Utilidades sonoras: Frank J. Graziadei. Técnicos de efeitos especiais: Michael Bird, Michael Frechette, Anh Le Hoang, Andrew Mortelliti, John Stifanich, Thomas Viviano. Supervisão de efeitos especiais: Steve Cremin. Manipulação de bonecos: E. Erik Jensen, Rodney Morgan, Michael Steffe, Daniel J. Wagner, Mark Walas. Assistente de supervisão de efeitos especiais: William Lee. Capataz de efeitos especiais: Paul Sabourin. Réplica artificial do cão: Jim Boulden (não creditado). 3D matchmove artist: Jeff Saltzman. Animação de personagens pela Industrial Light & Magic (ILM): Andrew Doucette, C. Michael Easton, TyRuben Ellingson. Animador de computação gráfica: Rick O'Connor. Animadores pela ILM: Tim Stevenson, Maia Kayser, Mark Powersm, Charles Alleneck, Virgine d'Annoville, David Gainey. Aprendiz de edição pela ILM: Salvatore Catanzaro (não creditado). Arte digital: Ryan Galloway. Assistente de edição de efeitos visuais: Carey Burens. Assistente de pesquisa digital pela ILM: Grantland Gears. Assistente técnico de efeitos visuais: Nicholas Hasson. Assistentes de produção de efeitos visuais: Kingston Cole, Laura Denicke. Captura de imagens: Mike Sanders (não creditado). Composição da sequência de créditos principais: Josh Novak. Composição digital pela ILM: Michael Conte, Jay Cooper, Art David, Sean Mackenzie, Tia L. Marshall. Composição digital: Jeff Sutherland, : Michael Kennedy, Todd Vaziri (ILM). Contabilidade da produção de efeitos visuais: Christopher Waters. Coordenação de captura de imagens: Audra Koklys. Coordenação de produção de efeitos visuais pela ILM: Lisa Todd. Desenvolvimento de criaturas: Corey Rosen, Lenny Lee. Digital plate restorator: Stephanie Taubert, Paola Varvaro. Direção técnica de criaturas pela ILM: Corey Rosen. Direção técnica de efeitos visuais: Victor Schutz. Direção técnica pela ILM: Donna Lanasa, Joshua Levine, Hiromi Ono, Ryan Cook, Marc Cooper. Edição de efeitos visuais: Greg Hyman. Efeitos digitais: Anthony Fung, M. Zachary Sherman. Efeitos óticos: Rick Sparr. Eletricista-chefe de efeitos visuais: Michael Olague. Engenharia de produção pela ILM: George Sakellariou (não creditado). Engenharia de produção: Scott Smith. Fabricação de modelos pela ILM: Chris Goehe, Scott McNamara. Gerente de efeitos visuais: Stuart Lowder (não creditado). Planejamento de personagens pela ILM: Danny Wagner (não creditado). Location matchmove technician pela ILM: John Whisnant. Modeladores digitais: Geoff Campbell, Omz Velasco. Operador de scan pela ILM: Todd Mitchell. Operador de scan: Mike Ellis. Personagens digitais pela ILM: Lauren Vogt. Pintura digital e rotoscópio pela ILM: Amy Shepard. Planejamento de personagens pela ILM: Randy Gaul, Richard Miller. Produção de efeitos visuais pela ILM: Jeff Olson. Resolução de problemas em efeitos pela ILM: Robbie Clot. Sabre: Kristen Millette (não creditado), Orin Green. Staff senior da Industrial Light and Magc: Gail Currey, Chrissie England. Supervisão associada de efeitos visuais pela ILM: Habib Zargarpour. Supervisão de animação: Huck Wirtz, Rob Coleman. Supervisão de composição pela ILM: Eddie Pasquarello. Supervisão de efeitos visuais: Eric Brevig, Stefen Fangmeier. Supervisão de otimização de cor digital pela ILM: Kenneth Smith. Supervisão de planejamento de personagens pela ILM: Carlos Huante. Supervisão de rotoscópio e pintura digital: Beth D'Amato. Supervisão de sequências de computação gráfica pela ILM: Hans Uhlig, Joakim Arnesson. Suporte técnico digital matte pela ILM: Tristan Tom. Suporte técnico pela ILM: Zachary Cole (não creditado), Colin Benoit, Edward Jones. Suporte técnico: Lloyd Hess (não creditado). Técnicos de captura de imagens: Doug Griffin, Kevin Wooley. Viewpaint artist: Terry Molatore. Dublês: Jake Brake, Jeff Chase, Shane Habberstad, Keii Johnston, Derek Mears. Coordenação de dublês: Jeff Habberstad, Brian Smrz, Felicity Jones, Chance Kelly, Amanda Miller, Jessica Stone. Assistentes de operação de vídeo: Brian Carmichael, Christopher Murphy. Boy adicional da mecânica: Jason Cortazzo. Direção de fotografia aérea da segunda unidade: David B. Nowell. Direção de fotografia aérea: Brian Heller. Direção de fotografia da segunda unidade: Patrick Capone. Eletricistas: Michael W. Brennan, Andrew Reed Conner, David A. Darrowski, Glenn R. Davis, Thomas Devine, John Duncan Jr, Mark Fiedler, Gregory F. Johnson, Craig Heston Ligget, Rob Mabin, Tom McCarthy, Joe Mellon, Jarvis B. Wilsher, Michael M. Silver (não creditado). Fotografia fixa: Frank Mais, Cheri Cameron Newell. Iluminação: Steven Litecky, Kimberly A. Rial, Scott H. Ramsey. Mecânicos: Sheridan Braxton, Mark Catania, Bill Jones, David W. Lowe, Ken McCallum, Billy Miller, Vincent Morsillo, Richard Nordaby, Daniel E. Rieser, Jon Sibert, Jon Sibert. Operador de câmera: Kyle Rudolph. Operador de vídeo: Christopher Murphy, Darren Ryan. Operador geral: William P. Fiedler. Operadores de câmera da segunda unidade: Brian Heller, David B. Nowell. Primeiros assistentes de câmera da segunda câmera: Carlos Omar Guerra, Jill Tufts, Richard Brooks Burton. Segundos assistentes adicionais de câmera: Daniel C. Cook, Leon S. Sanginiti Jr. Segundo assistente de câmera da segunda câmera: Jian Cong. Segundo assistente de câmera: John Young. Técnico de câmera: Baird Benton Steptoe Sr. Planejamento de personagens pela ILM: TyRuben Ellingson. Animador: Rick O'Connor. Associado à produção de elenco: Jordan Beswick, Cindy Tolan. Produção de elenco extra:Brandon E. Brooks, Mike Lemon. Produção de elenco de vozes: Barbara Harris. Associado à produção de elenco extra: Diane Heery. Produção local de elenco: Mike Lemon. Assistente de planejamento de figurinos: Michelle Matland. Assistente de produção de confecções de figurinos: Melissa Haley. Confecção de figurinos: Amy Roth, Iris Horta Lemos, Teresa Binder-Westby. Corte de tecidos: Kara Morasco. Figurinista de Mel Gibson: Myron Baker. Supervisão de figurinos: Amy Andrews. Aprendiz de montagem: J. Conor Guy. Assistentes de montagem: Dennis Thorlaksen, May Kuckro. Colorização: Jeff Smithwick. Corte do negativo: Mary Beth Smith. Primeiros assistentes de montagem: Joe Landauer (Avid), Renannah Seliger. Segundo assistente de montagem: Kate Eales. Agenciador da orquestra: Sandy DeCrescent. Condução da orquestra: Pete Anthony. Copista: Mark Graham (não creditado). Edição musical: Thomas S. Drescher. Engenheiro assistente de gravação de som: Kira Lewis. Gravação da trilha musical: Shawn Murphy. Mixagem da trilha musical: Shawn Murphy. Músicos: Tom Boyd (oboé), James Thatcher (horne francês). Orquestração: Pete Anthony, Jeff Atmajian, Brad Dechter. Preparação musical: Steven L. Smith. Produção da trilha musical eletrônica: James T. Hill. Produção da trilha musical: James Newton Howard. Co-capitão de transportes: John Tarlini Sr. Coordenação de transportes: John F. Morrone III. Motorista do caminhão da mecânica: William McCleery. Motorista do elenco: Gregory J. Cimino. Alimentação: Mara Kerum. Aquisições: Carmen S. Santoro. Assistente adicional de produção no set: Meghan Keener, Brad Clements (não creditado). Assistente adicional de produção: Paul Manion. Assistente de gerente de locações: Richard A. Clark. Assistente de locações da segunda unidade: Julian Ruhe. Assistentes de produção no set: Josh Dorn, Tudor Jones, Christopher Sneade, Patrick Mcdonald, Maureen McEvoy. Assistentes de produção: Andrew Cinquino, Brad Clements, Colleen Casey, Jesse Russell Brooks III, Tim Hussar. Assistente do coordenador de produção: Megan Fenerty. Assistentes do escritório de produção: Adrienne Boyd, Brett McKenzie, Jason Currie, Kevin P. Williams. Assistente para Ann Roth: Jonathan Schwartz. Assistente para Frank Marshall: Mary T. Radford. Assistente para Kathleen Kennedy: Elyse Klaits. Assistente para M. Night Shyamalan: Paula M. Mastrocola. Assistente para Mel Gibson: Chuck Morris. Assistente para Sam Mercer: Abby Callahan. Comissionário de filmes: Sharon Pinkenson. Conferência da contabilidade: Audrey Kerwood. Contabilidade da pós-produção: Jennifer Zolten Freed. Contabilidade da produção: John Catron. Continuidade: Dianne Dreyer. Coordenação da produção: Thomas 'Doc' Boguski. Coordenação de animais: Dawn Barkan. Folha de pagamentos: Penni M. M. Smith. Gerente de ajustes no roteiro: Tim Ballou (não creditado). Gerente de locações: Andrew L. Ullman. Habilidades: Patricia Navone. Shannon Stewart. Médico: Kathleen Kelly. Pesquisador: Paul Vigay. Pilotos de helicóptero: Alan D. Purwin, David C. Vogt, Bill Richards (não creditado). Planejamento do teaser: Michael Riley. Primeiro assistente de contabilidade: Mark Mayer. Produção de mídia na Sérvia e Macedônia: Alex Nikolic. Projecionista nas locações: James D. Carter. Publicidade: Frances Fiore. Secretaria da produção: David Raynor. Segundo assistente de contabilidade: Margo Romano. Stand-in de Mel Gibson: Van Cameron (não creditado). Stand-in de Rory Culkin: Joseph Barry. Stand-in: Laura MacDonald. Supervisão de facilidades: Gerald Scaife. Trabalhos de arte: Saleka Shyamalan. Treinador de animais: Tim Williams (não creditado). Voice-over: Paul L. Nolan. Agradecimentos especiais a: Steve Garfinkel. In memorian de: Bill Nisselson. Companhias de efeitos especiais: Animal Makers, Industrial Light & Magic. Arquivos de notícias: ABC News Video Source, ITN Archive/Reuters. Companhia de efeitos óticos: Pacific Title. Companhia de preparação musical: Jo Anne Kane Music. Empresa de mixagem e gravação da trilha musical: Todd-AO Scoring Stage. Empresa de produção de elenco em locações: Mike Lemon Casting. Empresa de produção de mídia na Sérvia e na Macedônia: Studios. Empresa de transporte de equipamentos: Lightnin' Production Rentals. Fornecimento de alimentação: Tony's Food Service. Fornecimento de câmeras e lentes: Panavision. Fornecimento de cranes e dollies: Chapman/Leonard Studio Equipment. Fornecimento de equipamentos mecânicos e de iluminação: Xeno Lights. Iluminação dos balões: Available Light Productions. Impressão: Technicolor. Laboratório de cor: Du Art Film Laboratories. Laboratório de pós-produção sonora: Dolby Laboratories. Planejamento e produção de créditos principais e finais: The Picture Mill. Publicação da trilha musical: Hollywood Records. Serviços de contabilidade da pós-produção: Trevanna Post. Serviços de iluminação noturna: Musco Mobile Lighting Ltd. Serviços de regração de som: Sound One Corporation. Versão para o francês: Juniper Post. Sistema de mixagem de som: Dolby Digital EX/SDDS/DTS. Tempo de exibição: 106 minutos.


(José Eugenio Guimarães, 2012)



[1] O diretor nasceu na Índia. Seu nome real é Manoj Nelliyattu Shyamalan. 

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