domingo, 30 de dezembro de 2012

DUVIVIER ANTECIPA O CONSUMO DE MASSAS

Inédito nos cinemas brasileiros, Au bonheur des dames (1930) é o último filme mudo do francês Julien Duvivier. Por muito pouco não atingiu o patamar da plena excelência. Passou por recente processo de restauração, quando ganhou acompanhamento musical dos mais vibrantes. Um arrojado trabalho de câmeras flagra o processo de modernização de Paris, o surgimento das grandes lojas de departamentos e os efeitos de tudo isso sobre os indivíduos que ficam à margem. A realização está apoiada em romance homônimo de Émile Zola. O epílogo, infelizmente, é problemático.







Au Bonheur des Dames

Direção:
Julien Duvivier
Produção:
Charles Delac, Marcel Vandal
Le Film d’Art
França — 1930
Elenco:
Dita Parlo, Ginette Maddie, Andrée Brabant, Madame Barsac, Nadia Sibirskaïa, Germaine Rouer, Simone Bourday, Cognet, Colette Dubois, Récopé, Yvonne Taponié, Marthe Barbara-Val, Marcelle Adam, Pierre de Guingand, Fabien Haziza, Fernand Mailly, René Donnio, Albert Bras, Adolphe Candé, Armand Bour, Charles Franck, Jean-Paul Roger, Durafour, Jean Liézer.



O diretor Julien Duvivier



Não fossem as derradeiras cenas, Au bonheur des dames — inédito nos cinemas brasileiros — seria absoluta peça de mestre. É o último filme mudo de Julien Duvivier, cineasta francês admirado por Orson Welles[1], com 70 títulos realizados de 1919 a 1967[2]. Esteve, durante os anos 30, entre os principais nomes do cinema de seu país: Jean Renoir, René Clair, Marcel Carné, Jean Vigo e Jacques Feyder, todos integrantes do movimento passado à história como Realismo Poético.


Duvivier começou no cinema como ator e assistente de direção de Marcel L’Herbier, Louis Feuillade e Marcel Deschamps[3]. Levou às telas dramas sociais, comédias, adaptações literárias e religiosas. Mas são os filmes estruturados em episódios que lhe conferiram maior fama, como Seis destinos (Tales of Manhattan, 1942) e O diabo e os Dez Mandamentos (Le diable et les Dix Commandements, 1962). Graças ao sucesso angariado durante os anos 30, principalmente com a realização de O demônio da Argélia (Pepe Le Moko, 1937), é convidado a trabalhar em Hollywood. Aí realiza A grande valsa (The great waltz, 1938), biografia pouco satisfatória de Johann Strauss. Volta a Hollywood durante a ocupação nazista do seu país, obtendo sucesso com Seis destinos e Os mistérios da vida (Flesh and fantasy, 1943). Retorna à França alguns anos após o término da guerra. Na década de 50 realiza seus maiores sucessos de bilheteria, unido ao ator Fernandel: O pequeno mundo de Don Camillo (Il piccolo mondo di Don Camillo, 1951) e O regresso de Don Camillo (Il ritorno di Don Camillo, 1953). Além dos títulos referidos, merecem consideração: La machine à reffaire la vie (1923), Credo (1924), também conhecido como La tragédie de Lourdes, Tragédia de um homem rico (David Golder, 1930), Pega-Fogo (Poil de carotte, 1932), A cabeça de um homem (La tetê d’un homme, 1933), Gólgota (Golgotha, 1935), A bandeira (La bandera, 1935), Um carnet de baile (Un carnet de bal, 1937), Anna Karenina (Anna Karenina, 1948) e Sinfonia de uma cidade (Sous le ciel de Paris, 1951)[4].


Em seu conjunto, vista hoje, fica a impressão de que a obra de Duvivier envelheceu. A ponto de parecer injustificável posicioná-lo entre os grandes do cinema francês. Mesmo assim, está longe de ser apenas um artesão competente, destituído de maiores atributos, como atesta Guido Brilharinho, que não o tem como diretor de filmes “consistentes ou criativos, mas alguém dominado pelo convencionalismo, linearidade e naturalismo, que significam absoluta submissão à estória, cingindo-se seu objetivo à narrativa de fatos e acontecimentos”[5]. Ele seria, para o autor, apenas um diretor competente ao qual faltam ambições poéticas por tratar a natureza e os personagens de modo seco e direto, com o agravante de escravizar a imagem às imposições da narrativa[6].


Talvez Brilharinho tenha sido excessivamente duro com Duvivier. A impressão decorre do modo geral como o caracterizou artisticamente. Assim, escapam da apreciação as obras de exceção. Duvivier as tem, certamente; ao menos uma. Pode ser que Brilharinho não tenha visto Au bonheur des dames, dado o seu ineditismo no Brasil. Até o momento, por aqui, sequer teve lançamento em disco. É um filme brilhante, formalmente belo e ousado. Suas imagens não são desprovidas de poesia, apesar de o naturalismo perpassar a narrativa e modelar as ações e destinos dos personagens. Isto, provavelmente, é consequência do argumento de Émile Zola, no qual a realização se baseia. Infelizmente, decorrem dessa submissão do cineasta ao naturalismo os senões do filme, observados nos derradeiros momentos, tão evidentes a ponto de incomodar e impedir a classificação de Au bonheur des dames como obra plenamente realizada.


Émile Zola


As impressões sobre a realização, a seguir, decorrem de sua apreciação em DVD de procedência francesa, lançado em 2009 e distribuído pela Art Editions. As imagens passaram por meticulosa restauração sob responsabilidade dos produtores Serge Bromberg e Eric Lange. Nesse processo, ganharam acompanhamento musical — de andamento operístico (para os momentos dramáticos) e ligeiro — composto por Gabriel Thibaudeau e executado pelo Octuor de France.



Dita Parlo no papel de Denise Baudu


O começo do filme revela a maturidade atingida pelo cinema mudo na apresentação dos personagens e exposição de detalhes. Deixa perceber, também, a influência do expressionismo de vertente alemã, principalmente de Aurora (Sunrise, 1927), de F. W. Murnau, e Metrópolis (Metropolis, 1927), de Fritz Lang. Acompanha a chegada de Denise Baudu (Parlo) a Paris. Órfã, de origem provinciana, depara-se com a cidade grande em ebulição. Desembarca do trem e acompanha o fluxo da multidão. Está perplexa com tanta pulsação, sedução e movimento. Lembra a personagem da esposa camponesa, interpretada por Gloria Gaynor, no filme de Murnau, no momento em que é surpreendida em pleno turbilhão do grande centro urbano impulsionado pelo poder das máquinas e tecido na impessoalidade das relações sociais. Tudo obedece ao ritmo da pressa. Não há tempo para parar e admirar com calma as novidades reveladas por um mundo novo e hipnótico. Denise precisa se mexer, para não congestionar o fluxo vibrante possibilitado pelo automatismo. A grande e moderna Paris, fascinante por um lado, também se assemelha a uma criatura indomável, pronta a devorar os incapazes de acompanhá-la e compreendê-la. A vibração imposta por Walter Ruttmann a Berlin, sinfonia da Metrópole (Berlin: Die sinfonie der grosstadt, 1927), também se faz presente na concepção imagética do início de Au Bonheur des Dames, assim como os horrores antecipados por Lang na sua fantasia futurista, há pouco citada.


O grande magazin: Au Bonheur des Dames


A perplexidade de Denise é ampliada por folhetos lançados de aviões, outdoors, cartazes e pessoas comunicando a inauguração de Au Bonheur des Dames, gigantesco e departamentalizado complexo comercial direcionado à satisfação das necessidades femininas. Mas ela não tem tempo para saber do que se trata. Não ainda, pelo menos. Precisa encontrar o tio que se ofereceu para ampará-la, o velho Baudu (Bour), proprietário do Au Vieil Elbeuf, pequeno e decadente comércio de tecidos.


Denise não poderia chegar em momento mais dramático. O negócio do tio vai de mal a pior. Os clientes desapareceram, atraídos pelas facilidades e variedades prometidas por Au Bonheur de Dames. O grande magazin está instalado logo em frente ao quase falido Au Vieil Elbeuf. Além do mais, Baudu já tem sob seus cuidados a filha Geneviève (Sibirskaïa) e o noivo desta, Colomban (Haziza) — funcionários do estabelecimento. Diante do quadro, a sobrinha se obriga a procurar emprego. As melhores oportunidades estão em Au Bonheur des Dames.


Talvez Duvivier seja pioneiro no tratamento cinematográfico de um fenômeno urbano relativamente novo: as lojas de departamentos, surgidas na segunda metade do século 19 e que deram origem ao consumo em massa graças aos estoques variados concentrados no mesmo espaço. Ofereciam facilidades aos clientes, principalmente custos mais convidativos, graças à formação de estoques que permitiam economia em escala. Acabaram originando oligopólios e monopólios, impondo preços à venda e à compra, pois liquidavam os pequenos comerciantes, incapazes de concorrer em pé de igualdade com a nova estrutura. Os grandes magazins simbolizam o perfil da metrópole modernizada, reconfigurada pela indústria e pelo capitalismo, transformada em paraíso de consumo, centro à exibição da ostentação e à fruição de prazeres e desejos. Apressam o fim de um tempo reservado à celebração de valores agora antigos e desprezados, apoiados nas relações comunitárias e pessoais, nas éticas familiares e religiosas.



Publicidade de inauguração do magazin Au Bonheur de Dames


A tímida e assustada Denise entra no magazin. Parece que penetrou na garganta de um monstro. O luxo, a diversidade, a movimentação, o burburinho e a multidão a diminuem. Vigilantes estão por toda parte, atentos aos deslizes dos clientes. Os interiores de Au Bonheur des Dames foram obtidos na Galeria Lafayette, de Paris. Um brilhante trabalho de câmeras — distribuídas em diversos locais, algumas ocultas entre os produtos — capta o assombro de Denise. São cenas dignas de antologia.


Denise é encaminhada ao chefe de pessoal, Sébastien Jouve (Mailly). Lançando olhares lúbricos sobre a jovem, oferece-lhe vaga de modelo. Encaminhada ao setor, deve ficar em trajes menores na frente de todos. Acanhada e sem jeito, é ridicularizada pelas colegas, principalmente por Clara (Maddie), intriguenta cúmplice das pérfidas articulações de Jouve. Ela, além do mais, postada na janela da sala de modelos, tem visão privilegiada da loja do velho Baudu. Desvia, com acenos convidativos, os prováveis clientes de Au Vieil Elbeuf e também se insinua para Colomban. Por causa disso, Denise entra em conflito com Clara e é demitida. Mas é recontratada ao ganhar a atenção do proprietário do magazin, Octave Mouret (Guingand), apaixonado por ela.


As manequins do magazin

  
A esta altura, o espectador já está familiarizado com Dita Parlo e com a expressividade de seu olhar felino, penetrante, carregado de melancolia. Apesar do ineditismo de Au bonheur des dames no Brasil, teve, provavelmente, oportunidade de vê-la em O Atalante (L’Atalante, 1934), de Jean Vigo, e em A grande ilusão (La grande illusion, 1937), de Jean Renoir. Atuou no cinema de 1928 a 1965[7]. Nascida com o nome de Grethe Gerda Kornstädt, desenvolveu carreira principalmente na Alemanha de suas origens e na França, onde angariou considerável prestígio popular. Atuou em alguns filmes nos Estados Unidos[8], sem sucesso. Retornou à Alemanha com estouro da Segunda Guerra Mundial, decisão que, provavelmente, levou ao precoce eclipse de sua carreira. Trabalhou em apenas dois filmes após o conflito[9]. Admirada por Madonna, foi resgatada pela cantora em 1992: ela se apresenta como Dita no livro Sex e no álbum Erotica, cuja primeira faixa se inicia com “My nane is Dita, I’ll be your mistress tonight”[10].


Apesar da timidez e do assédio que sofre de Sébastien Jouve e Clara, Denise se mantém e consolida carreira no magazin, principalmente depois de despertar, involuntariamente, a paixão de Octave Mouret. Enquanto isso, em atenção à idéia naturalizada de progresso, considerada como necessidade inevitável, a modernização desencadeada pela inauguração do complexo comercial de Mouret avança com ímpeto renovado. Com o aporte de capital recebido do Barão Hartmann (Candé), Au Bonher des Dames se amplia sobre a vizinhança, isolando ainda mais o combalido Au Vieil Elbeuf. Não suportando as pressões, principalmente as afetivas decorrentes do abandono de Colomban, Geneviève adoece e morre. O velho Baudu, mesmo diante da crueza dos eventos, tenta manter a dignidade. Mas não resiste ao receber das autoridades, logo após o falecimento da filha, uma ordem de despejo solicitada por Mouret. Este, conduzido por Denise, testemunhara o fim de Geneviève e a miséria da decomposta família Baudu. Porém, segundo os imperativos que ordenam a narrativa fílmica, nada pode ser feito. Os dramas e tragédias fazem parte, segundo o roteiro, da ordem natural das coisas.



Dita Parlo interpreta Denise Baudu


O despejo é insuportável para Baudu. É o fim do sentido de sua existência. O grito de desespero que emite, para assombro geral, é propositalmente prolongado e ampliado com a alternância, permitida pela montagem, das cenas exibindo a demolição das construções no entorno para a expansão de Au Bonheur des Dames. Enlouquecido, toma o revólver. Invade o magazin repleto. Atira a esmo, tentando matar Mouret. Segue o pânico. Baudu, perseguido pela multidão, perece atropelado pelo caminhão de entregas do magazin. Morte mais simbólica não poderia haver. Toda a seqüência do desespero do velho, até seu trágico fim, é entrecortada por imagens de marretadas, paredes caindo, poeira se elevando. O novo ocupa o lugar do antigo tornado inviável.


Mas Mouret também é atingido. Pressionado pelas necessidades da ampliação e pela direção temerária do estabelecimento, não consegue honrar as dívidas contraídas com Hartmann. Vai à falência. Segue-se o final problemático, com a injeção de ânimo que recebe de Denise. Ela lhe adianta um futuro sorridente, com lugar reservado ao empreendedor aguerrido e ao novo e maior Ao Bonheur des Dames. O tio e Geneviève, há pouco mortos, sequer merecem lágrimas e lembranças. Pertencem ao passado. Estão sepultados no tempo, ocultos da memória. Desaparecem sob os alicerces da moderna metrópole em constante transformação, marchando sempre para a frente, como a cumprir um destino manifesto. É um final terrível, desumanizado, cruelmente otimista. Parece comunicar que o progresso é algo neutro e bom; deve vir de qualquer maneira, apesar dos custos humanos. Será imposição dos financiadores do filme? Ou é decorrência consciente do realizador, compatível com o roteiro e o argumento naturalista de Émile Zola?



Denise Baudu (Dita Parlo) e Octave Mouret (Pierre de Guingand)


Apesar do epílogo, que por pouco não o arruína, Au bonheur des dames resiste como obra quase máxima. As atuações de Dita Parlo e Armand Bour engrandecem o desvalorizado aspecto humano do filme. Mas a direção também soube tirar proveito do trabalho de câmera e da montagem. Esta tem impacto ampliado com a adição da trilha musical de Gabriel Thibaudeau e não é exagero afirmar que seria do agrado de Sergei Eisenstein.



Denise Baudu (Dita Parlo) e Pauline (Andrée Brabant)


Tudo é muito bem filmado e enquadrado. Os ângulos devidos aos posicionamentos de câmera cumprem função dramática, ainda mais quando auxiliam a comentar e a ilustrar as sensações dos personagens surpreendidos em sua pequenez, como que intimidados pelo cenário físico da cidade em mutação ou do magazin fervilhando como templo erguido à celebração do consumo.


Por fim, ficarão para sempre estes momentos de excelência: a apresentação dos interiores de Au Bonheur des Dames pelos olhos de Denise; as sequências que captam a doença e a morte de Geneviève, seguidas do enlouquecimento de Baudu imprensado contra o desabamento impiedoso de seu mundo.


Paris é remodelada. O velho vem abaixo para dar lugar ao novo. Desmorona o mundo de Baudu.

  
Au bonheur des dames é filme para ser visto e revisto sempre que a oportunidade se fizer presente. Figura entre aquele punhado privilegiado de obras peculiares que jamais se esgotarão com apenas uma visão. Há, em seus planos, muitas surpresas ainda a revelar. Estão ocultas, como algumas câmeras no interior da Galeria Lafayette, esperando o momento adequado para ganhar evidência. Quanto ao triste epílogo, melhor seria esquecê-lo, simplesmente, da mesma maneira que foram olvidados o velho Baudu e seu pequeno comércio. Infelizmente, não é possível.






Roteiro: Noël Renard, adaptado de novela homônima de Émile Zola. Direção de fotografia (preto-e-branco): André Dantan, René Guichard, Émile Pierre, Armand Thirard. Figurinos: Gerlaur, Marthe Pinchard. Guarda-roupa: Siegel. Obras de arte: Susse, Brendt. Desenho de produção: Christian-Jaque, Fernand Delattre. Pintura: W. Percy Day. Trilha musical (restauração): Gabriel Thibaudeau, executada por Octuor de France. Músicos (restauração): Jean-Louis Sajet, Yoriko Naganuma, Jean-Christophe Grall, Laurent Jouanneau, Paul Broutin, Michel Fouquet, Jacques Thareau, Antoine Degremont, Jacques Gauthier, Jean-Michel Davis, Sophie Fournier. Estúdio de som (restauração): Studio Acoust. Gravação de som (restauração): Ettienne Bultingaire. Assistente de edição de som (restauração): Ludovic Palabaud. Direção de som e mixagem (restauração): Jean-Paul Darras. Pós-produção (restauração): Giles Gautheron. Produção (restauração): Serge Bromberg, Eric Lange. Tempo de exibição: 85 minutos.


(José Eugenio Guimarães, 2012)



[1] Cf. TULARD, Jean. Dicionário de cinema. Porto Alegre: L&PM, 1996. p. 204.
[2] O primeiro filme que dirigiu é Haceldama ou Le prix du sang. O último é Diabolicamente tua (Diaboliquement vôtre). Cf. Ibidem.
[3] Cf. EWALD FILHO, Rubens. Dicionário de cineastas. São Paulo: Nacional, 2002. p. 221.
[4] Recentemente, no Brasil, deve-se ao Telecine Classic — extinto canal por assinatura das operadoras Net e Sky — a exibição de muitos títulos de Julien Duvivier.
[5] BRILHARINHO, Guido. Tecnalidade artesanal. In: —. O filme dramático europeu. Uberaba: Instituto Triangulino de Cultura, 2010. Disponível em http://jornaltelescopio.blogspot.com.br/2011/12/julien-duvivier.html. Acessado em 18 nov. 2012.
[6] Cf. Ibidem.
[7] A estréia no cinema se deu em Geheimnisse des Orients (1928), de Alexandre Volkoff. Encerrou a carreira com La dame de pique (1965), de Léonar Keigel. Cf. DITA Parlo. Disponível em http://www.imdb.com/name/nm0663077. Acessado em 23 nov. 2012.
[8] Kismet (1931), de William Diertelle; Entre beijos e espadas (Honor of the family, 1931), de Lloyd Bacon; e Mr. Broadway (1933), de Johnnie Walker. Cf. Ibidem.
[9] Justice est fait (1950), de André Cayatte, e La dame de pique. Cf. Ibidem.
[10] Cf. Ibidem.